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30 de set. de 2010

Caio Fernando Abreu (excerto)

(...) Qualquer pessoa viciada em cinema (como Cecilia e eu) sabe desse pequeno segredo, tão profundo quanto inconfessável: vai-se ao cinema para viver o que a vida não dá. (...) A princípio, não compreendi a relação. Agora, suponho que sim: tanto o filme quanto o poema ou a música falam dessa nossa louca necessidade de ilusão. Porque a imaginação do homem foi feita, acho, para imensamente mais do que aquilo que o cotidiano oferece. (...)

Caio Fernando Abreu
sobre: A Rosa Púrpura do Cairo, de Woody Allen

2 comentários:

  1. Madalena!

    Concordo com texto do autor!Pois a minha principal fuga é neste sentido, ou seja, me transpor para o personagem e tentar assim evitar a vida que tenho pra viver!!

    Um beijo
    Elaine

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  2. Querida, seu blog é um frasco valioso, de perfume e carinho pra alma. Que um grande abraço envolva você e os seus caminhos. Bjs, obrigada por estar entre meus seguidores, uma grande honra pra mim.

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